Primeiro foi a
Ubisoft, depois a
Square-Enix, e até mesmo
Miyamoto e Satoru Iwata já falaram algo sobre o possível sucessor do Wii - fora outros
rumores.
Para não ficar de fora, resolvi eu também
falar escrever um pouco sobre o quê podemos esperar do sucessor do Nintendo Wii. Talvez eu só esteja falando um monte de besteira, ou quem sabe acertando mais do quê imagino - mas isso a gente só vai saber quando o novo console chegar. Peço desculpas por não incluir imagens por aqui, mas o objetivo é apenas registrar meus devaneios. Vamos lá!
Quando
Difícil dizer exatamente em qual ano saberemos os primeiros detalhes, ou ainda quando ele chega ao mercado, mas de uma coisa tenho certeza: a Nintendo será a primeira na nova nova geração.
Pra não ficar tão vago, acredito que 2010 é um pouco cedo demais - então devemos ficar sabendo de algo mais concreto no segundo semestre de 2011, para tê-lo no mercado no máximo em 2012
antes do fim do mundo.
Armazenar é PrecisoA grande vantagem de um novo console está exatamente em melhorar, ou fazer diferente, do seu anterior naquilo que talvez não tenha agradado tanto. E se numa coisa o Wii ficou devendo, foi na parte do armazenamento - por mais que a Big N tenha saído pela tangente com sua
salvadora atualização que ofereceu suporte para os cartões SD de alta capacidade.
Não digo que o "Novo Wii" terá exatamente um HD, mas sim algo que deixe sua capacidade em alguns gigas... como um iPod por exemplo.
Em Time que Está Ganhando...
...Não se mexe. O Virtual Console continuará soberano como a melhor forma de reviver grandes momentos do passado, versões algumas vezes melhoradas dos games das antigas, e porquê não dizer, jogar certos jogos pela primeira vez. Difícil pensar em alguma novidade para o serviço.
O mesmo digo sobre o
WiiWare, que deve se manter semelhante, apenas com algumas pequenas alterações e melhorias.
Retrocompatibilidade
O Wii é capaz de rodar seus próprios jogos, e também os de GameCube. Como será isso no novo Wii? Continuará ele sendo capaz de rodar os jogos do Cubo, ou abandonará seus laços com o passado em nome de mais novidades nos novos jogos, e quem sabe pela distribuição digital dos jogos de GC?
Considerando que já temos alguns wii-makes circulando por aí (a série New Play Control! e a trilogia Metroid Prime completa lançada especialmente para o branquinho notável) será que ainda faz sentido ler os pequenos discos?
No ControleA grande sacada do Wii foi seu Wiiremote, agora vitaminado com o acessório MotionPlus. Mas para os mais "hardcore", a compatibilidade com os controles de GameCube e o próprio Classic Controller eram opções sempre à mão (trocadalho do carilho!). A questão é: como será o controle do novo Wii? Talvez um WiiRemote com MotionPlus integrado, baterias recarregáveis, e quem sabe outras funções?
Ou será que a Nintendo apostará em algo completamente novo agora que as outras duas concorrentes descobriram que há vida além de um pedaço de plástico onde se apertam alguns botões? E se a escolha for por um controle totalmente novo, poderemos ainda usar nossos WiiMotes para os jogos de Wii, ou o novo controlador será de alguma forma compatível com os games de hoje?
Alta Definição Agora que Microsoft e Sony estão apostando na jogatina além-controle, será que a Nintendo vai se aventurar com games em Alta Definição? Antes de uma questão de mercado ou tecnologia, digo que isso depende muito mais da filosofia.
Seria fantástico um Zelda ou um Smash Bros. com gráficos estonteantes de sei lá quantos pixels por quantos pixels, com interpolação, extrapolação, efeitos dignos de deixar qualquer um que jogasse mais de uma hora seguida sem a pausa recomendada de 15 minutos tendo ataques o resto do dia, e tudo o mais.
Mas tenho minhas dúvidas de quão divertido seria ver gotas de suor escorrendo em tempo real na face fotorealista de um Little Mac, ou ficar babando com uma água mais que perfeita em algum dos muitos mundos dos games do Mario, ou ainda com os detalhes do cano de escapamento de um dos carros do Mario Kart. Não é desmerecer a tecnologia, é só refletir sobre sua real contribuição para os games. Arrisco dizer que faria muito mais sentido um portátil da Nintendo com gráficos em alta definição do quê um console - e não estou me baseando no rumor do
"DS Tegra".
Jogatina OnlineEssa precisa melhorar, e muito. Não meço palaras para dizer que, com relação às outras duas do setor, a Big N fica muito atrás neste quesito. Mas por mais que alguns avanços e mudanças tenham ocorrido, temos novamente a questão da filosofia: como ficaria a Nintendo ao saber que uma pequena criança que queria apenas se divertir com seus jogos na internet correu um sério risco ao jogar com alguém queria mais do quê se divertir?
Os Friend Codes não são uma limitação técnica, mas sim uma forma de proteção, por mais arcaicos que eles sejam. De qualquer forma, pelo bem da jogatina online (que já se mostrou ser uma tendência irreversível), a atual política da empresa deve ser revista.
Mil e Uma UtilidadesCada vez mais o conceito de "estação de entretenimento" tem se aplicado aos consoles, com cada um deles apresentando muito mais recursos do que simplesmente rodar seus games. Internet, músicas, filmes... enquanto isso, os atuais donos de Wii ainda reclamam por não poderem assistir seus filmes em DVD nele.
Mas se por um lado a inclusão de duas câmeras no DSi, e até mesmo o DSiSound mostram um lado mais "multimídia" da Big N, acredito que na parte dos consoles ela ainda continue com a filosofia de mantê-los para os games.
MídiaQue a Sony foi pioneira
e corajosa ao apostar exclusivamente na distribuição digital com seu novo PSP Go! temos que concordar. Assim como com o fato de que os games por download nos consoles também já estão mais que popularizados.
Mas será que o mundo, as lojas, e os próprios consumidores e gamers estão preparados para um console sem discos, dependente apenas da internet e seus downloads? A discussão mídia física X distribuição digital com certeza rende assunto para mais alguns muitos posts, mas acredito que ainda é cedo para imaginarmos um console da Nintendo auto-suficiente.
Se analisando as questões mercadológicas faz todo o sentido apostar nessa forma de distribuição pela redução de custos, maior facilidade nos lançamentos de games, e tudo o mais, não podemos nos esquecer das prováveis limitações técnicas, na possível barreira que poderia ser criada contra a nova audiência da Big N - que ainda não está acostumada com essa metodologia - e porquê não dizer, com a magia que envolve a compra de um game.
NomeDo NES fomos para o SuperNES, e depois o Nintendo 64 - que depois deu lugar não ao Nintendo 128, mas sim ao GameCube. E agora? Parece meio improvável que a Nintendo abandone o nome Wii, mas ao mesmo tempo ela pode querer começar algo novo ao invés de parecer estar lançando uma plataforma melhorada.
SuperWii? WiiHD? WiiNitro? Talvez o conjunto das decisões apresentadas aqui expliquem qual será o nome da nova plataforma - mas seja qual for, será fácil de ser lembrado, e cairá nas graças do público gamer e não-gamer.
Enfim, são mais perguntas do quê respostas, algo natural para o estágio que estamos com relação à um novo console. E se com o Wii a idéia era a "Revolution", agora com certeza ela será a "Evolution" de tudo o quê a Nintendo conquistou e aprendeu com ele. Agora só nos resta esperar pelas novidades...
Fui!