NEX 2008 - último dia parte final

Hoje contarei a última parte da NEX 2008. O maior evento da Nintendo na América Latina. Se você perdeu a primeira parte clique aqui e confira.

Pena que a jogatina não pode durar mais. Já estava combinado que sairíamos às 15:00 hrs para fazer compras. Parece que só fizemos isso, mas não. O Shopping era longe do hotel, e tínhamos no máximo 3 horas de compras, mas esse tempo era pouco, como se fossem 30 minutos. Não sei qual é a mágica do tempo panamenho que “passa” muito mais rápido.

Resolvi entrar na loja da Nike para conferir os preços. Marcos, Itamar e Richard da UZ games também entraram comigo. Do nada apareceu um gringo louco com uma blusa da seleção brasileira de futebol perguntando se éramos brasileiros (provavelmente nos ouviu conversando). Ao responder que sim, o cara começou a nos abraçar e dizer que amava o Brasil. Pela conversa vi que ele amava realmente nossa terra, muito mais que muitos nativos tupiniquins.

Visitei mais algumas lojas de games e cosméticos femininos (calma leitores, era encomenda da namorada). Foi estranho pedir algo que eu mal tinha conhecimento, além de ser o único homem na loja.

E o tempo havia se esgotado again. Hora de correr, se arrumar e partir para a última festa da NEX.

Mais uma vez as famosas vans da NEX nos esperavam em frente ao hotel. Não sei por qual motivo (talvez, mas só talvez seja por que ficamos bebendo cerveja no bar do hotel), os brasileiros foram os últimos a embarcarem rumo à famosa balada.

Logo na entrada havia um enorme espaço com diversas canetas para os convidados soltarem o verbo. Cada um escrevia o que lhe vinha na telha e, logicamente, tive que deixar a nossa marca.

Alguém conhece aquele site no topo ?

Não fui o único a falar do Nintenerds. Outra figura bem conhecida dos Nintendistas brasileiros também nos mandou um alô. Valeu MEGA!

Valeu Mega, só faltou colocar: " Um abraço do Mega"

Muita comida, bebida na faixa, um DJ mandando muito bem no som, o que mais poderíamos querer? Os brasileiros, como últimos da festa, ficaram em pé porque não havia mais espaço nas confortáveis mesas. Não sei como, mas a galera marota da imprensa nacional conseguiu descolar um sofá com uma mesinha para comer. Ponto para os caras.

Comi pouco e mais uma vez o calor quase que mortal me fez perder boa parte da fome. Um pedaço de pernil com arroz, batatas salte e só.

E já que estava beeeeem quente, porque não beber um pouco para refrescar? A desvantagem é que mais uma vez não tínhamos cervejas. Não sei o que o pessoal da Nintendo tinha contra a loira. O jeito foi pegar uma cuba livre.

Hora de ir para as pistas. O começo foi meio tímido com poucas pessoas dançando, dava para contar nos dedos os corajosos que tentaram entrar na dança.
Até que surge um grupo muito animado, talvez o mais animado da América Latina, os quais não poderiam deixar de ser: os brasileiros.

Bagunça pouca é bobagem, até porque brasileiros quando se juntam não são um grupo e sim um bando de malucos.

E a farra estava armada, o pessoal da imprensa puxou o famoso trenzinho que teve a presença da famosa Cammie. OOO LOCO, ninguém acreditava que a vice-presidente da Nintendo podia ser tão animada.

E o trenzinho brasileiro conta com uma gringa famosa.

Pouco tempo depois, a própria subiu ao palco e elogiou o pessoal do sangue latino, comparando com os norte-americanos. Claro que ela foi ovacionada e, se fosse eleição, teria 101% dos votos da galera. Da-lhe Cammie!

O que ela realmente quis dizer foi: " Os brasileiros DETONAM! "

Em um certo ponto da festa, quando eu já estava mais alto que o ucraniano Leonid Stadnik, peguei uma rosa da mesa e o Felipe Azevedo ( mais conhecido como Mega) me fez um desafio. O sacana duvidou que eu daria a rosa para a Cammie. OMFG, como eu iria abordar a toda poderosa da BIG N?

Dei mais uma bicada no meu refresco e disse que iria. Não era só o Mega que estava duvidando, o Renato Villegas também pagou para ver, e com uma máquina fotográfica disse que registraria o momento.

Meu inglês é péssimo, mas eu tentei: “This rose is for you”. Na mesma hora ela abriu um sorriso, me deu um beijo e me chamou de lindo. Disse que os brasileiros eram adoráveis. Ponto pra gente.

Depois da rosa, pose para foto. Ainda bem que minha namorada não me bateu ( amor te amo!)

Quando olhei para os vagabundos que tinham me feito o desfio, só vi a negada no canto cascando o bico.

Um grupo surgiu no palco para cantar músicas mexicanas. Não sei quem eram, mas segundo o Aníbal da rede Gamers, eles são muito famosos no México. E o som não era dos piores, músicas romanticas.

Só faltou cantar uma música do Zezé di Camargo e Luciano.

Cammie simpatizou também com a representante da Isto É (me desculpem, não sei o nome da moça) e dançou quase a noite toda com ela.

Quando a festa começou a pegar para os brasileiros, todo mundo se divertindo, me aparece do nada o todo sério Bill van Zill socando o ar e gritando: “BRASIL! BRASIL! BRASIL!”. Como se não fosse o bastante, Zill também se juntou à Cammie para dançar com os brasileiros. Eu nunca esperei ver isso dos chefões da NOA, já que é tudo festa, vem aqui tirar uma foto Bill.

" Comigo Daniel, Brasil ! Brasil! Brasil! "

Eu, o Eduardo da Metropolitan e o Itamar da UZ games resolvemos então subir até o palco para dançar e cantar.

Todo mundo com a gente, vamos lá!

Foi uma pena que a festa durou apenas até as 2:00 da manhã, com certeza os brasileiros tinham pique para mais umas 8 horas de festa.

Mas eram apenas 2:00 da manhã. O que fazer? Dormir? Não, Cassino!!!
Por mais que eu não curta jogos de azar, me arrisquei novamente depois do Rafael insistir muito. E não é que dei sorte? + US$ 80.00 pro bolso.

E assim terminou o último dia de NEX no Panamá. Uma experiência incrível com pessoas fantásticas. Quem sabe um dia não teremos a NEX aqui no Brasil?

Gostaria de agradecer demais ao pessoal da Latamel que me fez o convite, principalmente ao Rafael Gómez que deu um suporte invejável no seu país. Aos amigos que fiz lá e aos que eu já conhecia. Não dá pra citar todos, mas quem esteve lá sabe de quem estou falando.

Obrigado a todos que tiveram a paciência de ler todos os posts desse Nerd no Panamá. E obrigado também ao Panettoni que me ajudou com o texto. E se você gostou da cobertura, por favor comenta ai, esse é o único modo de saber o que vocês acharam.

E ano que vem, se convidado, estaremos la novamente.